Já falei em diversas oportunidades nas minhas redes sociais que #EuOdeioPagarJuros. Isso, inclusive, virou um mantra na Gruppi, justamente porque o consórcio não tem juros. E essa minha “fobia” pelos juros foi alavancada pelo fato de que tive que pegar um empréstimo (em dólar!) para ir cursar meu Mestrado em Yale, nos Estados Unidos. Assim começou a saga: Vida ousada lá fora. Vida conservadora aqui dentro.
É sempre assim: sempre que faltar planejamento financeiro vai sobrar pagamento em juros sobre juros.
Em Yale, onde certamente vivi meus momentos mais felizes da vida, pude ver um fenômeno recente, conhecido como “empreendedorismo por meio de aquisições”, que está se tornando cada vez mais popular nas salas de aula das escolas de negócios. Inclusive, foi tema de reportagem da Morning Brew recentemente. Nessa nova “onda”, os estudantes de MBAs aprendem a identificar uma empresa para adquirir e, em seguida, investem dinheiro para realizá-la. Seria a concretização de tudo o que esse estudante aprendeu durante anos na prática em seu próprio interesse e não trabalhando para outra pessoa.
E isso acontece por um motivo menos romântico do que parece: a contratação de graduados de elite em MBA desacelerou em 2023, deixando muitos jovens ansiosos para mostrar suas habilidades de negócios de outras maneiras. A aquisição de pequenas empresas oferece um senso de propósito que pode ser difícil de encontrar na maioria das posições de consultoria ou bancárias. A conjuntura econômica também é favorável: muitos baby boomers estão procurando vender suas empresas e aproveitar a aposentadoria.
Mas tudo isso vem com um preço:
O alto risco de empreender somado a, normalmente, uma vida financeira desregulada devido a um empréstimo estudantil feito para bancar seus estudos
E aqui entra a “bússola de vida” que mais acreditamos.
Não dá para ser arrojado na vida pessoal e na vida profissional ao mesmo tempo.
Esse equilíbrio é essencial para que nossa vida seja balanceada, com a saúde mental em dia e que nos impulsione a conquistar mais.
- Um empreendedor, que já assume um risco profissional muito grande, deveria ter uma carteira de investimentos mais conservadora, utilizando o Consórcio como um de seus principais produtos financeiros.
- Um funcionário que tem uma única fonte de renda e que não tem uma reserva de emergência consolidada, deveria ter uma carteira de investimentos mais conservadora, utilizando o Consórcio como um de seus principais produtos financeiros.
- Uma pessoa que ainda está construindo seu patrimônio pessoal e tem dificuldades de poupar dinheiro, deveria ter uma carteira de investimentos mais conservadora, utilizando o Consórcio como um de seus principais produtos financeiros.
Não tem escapatória.
Eu não tive a capacidade de planejar a minha vida a esse ponto quando sonhava em estudar no exterior. Resultado? Pago juros em dólares até hoje.