O mercado financeiro é atraente. A ideia de “deixar o dinheiro trabalhar para você” é sedutora. Ser acionista (ainda que de uma mínima parte) de empresas de peso é motivo de orgulho para contar aos amigos e familiares.
Muita gente tem medo de investir, optando pela segurança da poupança, ainda que a longo prazo isso represente uma “perda” no poder de compra. Mas quando esse medo sai de cena e a pessoa tem coragem de investir, pode acabar cometendo erros.
A pessoa começa no tesouro direto, parte para os fundos de investimentos e finaliza nas ações! Uma caminhada cheia de descobertas, podendo enxergar o seu dinheiro ali rendendo e sendo uma fonte de motivação, aos poucos o “bichinho” do investimento vai tomando conta e a pessoa toma coragem de procurar ativos mais arriscados.
O problema é que o mercado pode passar por crises, aquela empresa específica em que você investiu pode passar por fases ruins ou ainda aquele lugar no qual você achou que o seu dinheiro estaria seguro pode não ser tão seguro assim.
Embora atraentes e importantes, os ativos de renda variável podem resultar em prejuízos e nessas horas a vergonha é grande. É difícil encarar que houve uma perda, muitas vezes maior que o valor investido inicialmente.
Errar faz parte, mas é melhor quando não afeta o padrão de vida. Ninguém quer sentir o gosto amargo da falência após perder tudo em jogada arriscada num ativo de renda variável. E mesmo nesses casos mais severos, errar pode ser um aprendizado.
Por exemplo, uma perda financeira devido a uma queda nas ações pode trazer à tona algumas hipóteses:
- É melhor diversificar os investimentos incluindo ativos de renda fixa;
- É hora de estudar melhor os investimentos de renda variável, saber como vão as operações das empresas nas quais se vai investir;
- Talvez não seja hora de se arriscar.
Além do mais, como saber o caminho certo sem experimentar o erro antes?
Na próxima semana a gente volta com um nova edição.
Até logo!