Nos últimos anos, o Consórcio deixou de ser apenas uma forma de adquirir bens e passou a ganhar espaço como o novo queridinho entre os investidores mais estratégicos do mercado.

A busca por alternativas seguras e inteligentes ao crédito tradicional, como financiamento que possui altos juros, fez com que essa modalidade de compra programada se tornasse uma peça relevante na diversificação de portfólios e na formação de patrimônio.

O crescimento do Consórcio como investimento

De acordo com dados da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), o número de Consorciados vem crescendo de forma consistente. No encerramento de 2024, o número de consorciados permaneceu acima dos 11 milhões e com o crescimento mês a mês, o indicador chegou ao resultado inédito de 11,21 milhões. 

Mas o dado mais curioso é que, cada vez mais, esse público não se restringe apenas a consumidores em busca de bens, ele inclui diversos perfis de investidores.

Segundo a publicação oficial da ABAC, o Consórcio hoje atua em três frentes simultaneamente: consumo, poupança e investimento. E é justamente essa versatilidade que tem chamado atenção de quem entende de dinheiro.

Por que o Consórcio está atraindo investidores?

A resposta está em uma combinação de fatores que transformaram a percepção do Consórcio como produto financeiro:

Ausência de juros

Diferente de financiamentos e empréstimos, o Consórcio não cobra juros, o que torna a modalidade muito mais econômica no longo prazo. No lugar disso, há apenas a taxa de administração, geralmente diluída ao longo das parcelas. Para quem pensa como investidor, isso significa mais eficiência no uso do capital.

Poder de compra à vista

Ao ser contemplado (por sorteio ou lance), o Consorciado tem acesso a uma carta de crédito que equivale à compra à vista. Esse detalhe oferece poder de negociação e descontos relevantes, especialmente na aquisição de bens como imóveis, veículos e maquinários,  que podem também ser utilizados para gerar renda passiva. 

Diversificação patrimonial

Investidores estão utilizando o Consórcio como um meio de ampliar sua carteira com ativos reais: imóveis, veículos pesados, máquinas e até serviços especializados. É uma maneira segura de trocar capital líquido por ativos tangíveis, com alto potencial de valorização ou geração de receita.

Planejamento e disciplina

A natureza parcelada e programada do Consórcio ajuda a estabelecer metas claras e compromisso com o futuro. É o tipo de investimento que exige visão de longo prazo — característica valorizada por quem não é imediatista e busca constância no crescimento patrimonial, como investidores inteligentes e que valorizam seu dinheiro.

O Consórcio para geração de renda

O uso do Consórcio para acumular patrimônio rentável vem crescendo entre empresários e investidores. Um exemplo comum são aqueles que utilizam Consórcios imobiliários para adquirir imóveis para aluguel ou  ainda Consórcios de veículos pesados para ampliar frotas de logística, transporte ou agronegócio.

Isso cria um ciclo inteligente:

– Aplicação mensal controlada
– Contemplação estratégica via lance
– Aquisição de ativo com retorno financeiro

O perfil do novo investidor de Consórcio

O Consórcio está se popularizando entre:

• Investidores de renda variável que desejam equilibrar risco com ativos estáveis
• Empresários buscando ampliar patrimônio sem comprometer fluxo de caixa
• Profissionais liberais com metas de longo prazo e foco em liberdade financeira
• Pessoas com patrimônio consolidado que buscam planejamento sucessório ou aquisição estratégica de ativos

Você faz parte de algum desses grupos?

Essa nova era do Consórcio em alternativa de investimento é reflexo de um cenário onde educação financeira, segurança e planejamento de longo prazo guiam as decisões. Para quem busca rentabilidade indireta, controle sobre o capital e acúmulo patrimonial real, o Consórcio se mostra uma peça-chave.

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