*Por Fernando Lamounier, CEO e fundador da Gruppi
Em 2023, o somatório de dívidas dos cidadãos norte-americanos ficou em 1,13 trilhão de dólares, conforme dados divulgados pelo Infomoney. Em matéria publicada pela Nord Investimentos, informam que o patamar da dívida é o maior da série histórica e afirmam que ao dividi-lo pela população dos Estados Unidos, incluindo crianças e idosos, chega-se aproximadamente a US$ 3 mil por pessoa.
Isso somente falando de dívidas de cartão de crédito. Se formos considerar outras operações financeiras comuns no país, o valor aumenta para US$ 17,5 trilhões, conforme informado pelo Federal Reserve de Nova York, que é uma espécie de Banco Central norte-americano.
Diante dessas informações, fica evidente que a população dos EUA possui boa parte do orçamento comprometido com dívidas.
Enquanto isso a dívida no Brasil…
Aqui no Brasil estamos acostumados a juros altíssimos atrelados às diversas modalidades de crédito. Tanto é que recentemente foi necessário uma readequação no limite do juros rotativo do cartão de crédito, conforme comentamos neste outro artigo.
Para se ter uma ideia, em 2023 a média desse tipo de juros ficou em torno de 430% ao ano. Um valor incompatível com a realidade financeira de qualquer cidadão brasileiro real. Em tempo: O juros do cartão de crédito giram em torno de 20% ao ano nos EUA.
Fonte: Banco Central do Brasil
Qualquer família saudável financeiramente, num país razoável, teria condições de financiar ou pegar empréstimos de forma justa com patamares muito abaixo dos praticados aqui. No Brasil, isso não é possível.
Entretanto, como sempre tentamos dar o nosso jeito pra tudo, nos anos 60 criamos o consórcio. Um produto 100% brasileiro, que ao longo de todos esses anos possibilitou a conquista e construção de patrimônio de inúmeras pessoas. Quer saber como funciona? Leia este outro artigo.