Seus erros financeiros podem ser lições para uma vida estável. Entenda como!

Infelizmente, os erros financeiros são um problema recorrente na vida das pessoas. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), hoje quase 80% das famílias brasileiras estão endividadas, o que representa um aumento em relação a 2022.

Mesmo correndo o risco de parecer uma frase pronta do Instagram, precisamos deixar claro: errar é humano e ninguém precisa se martirizar por isso. O mais importante é aprender com nossos tropeços a fim de conquistar maior estabilidade física, mental e, claro, monetária.

A seguir, nós apresentamos alguns dos erros financeiros mais comuns e como você pode contorná-los. Veja qual das nossas valiosas lições se encaixa melhor ao seu atual momento.

Boa leitura!

Não controlar entradas e saídas

Esse é um dos erros financeiros mais comuns, e o fato de comprarmos cada vez menos no dinheiro ou no débito é algo que o potencializa. É claro que nós não estamos sugerindo que você deixe de usar o cartão de crédito. Não é isso.

Na verdade, nosso objetivo é enfatizar que, se você usa esse recurso, há a necessidade ainda maior de manter um controle do seu dinheiro. Isso porque, se você não sabe quanto recebeu ou quanto do seu limite já foi utilizado, maiores são as chances de a sua receita não ser suficiente para pagar a próxima fatura.

Daí, começa o erro financeiro de pagar o mínimo da fatura e se endividar cada vez mais. Para evitar cair nessa furada, crie uma planilha ou encontre um consultor financeiro que vai lhe fornecer uma para lançar todas as suas entradas e saídas. Todas mesmo: liste suas despesas fixas e variáveis, o que já foi gasto em crédito e deixe uma parte para reservas.

Ao somar tudo com uma fórmula simples no Excel, você terá o valor total atualizado das suas despesas de cada mês e saberá com antecedência o quanto ainda poderá gastar, dentro do seu orçamento.

Além disso, nunca lance uma “expectativa de receita”, como possíveis lucros. Liste apenas a quantia que você de fato recebeu e com que pode contar.

Consumir de forma inconsciente

Existe um mito há muito enraizado em nossa sociedade que nos leva a pensar que o preço ou a quantidade de coisas materiais é um múltiplo de felicidade. E, por mais que seja bem fácil cometer este erro financeiro, também é simples desmentir essa ideia.

Façamos um exercício. Imagine que você está em uma floresta, sob uma chuva forte, com frio e à mercê de qualquer animal à solta. De repente, sua visão encontra uma casa que, apesar de simples, é segura, tem água limpa e uma cama quente.

Naturalmente, você foi de um estado de tristeza a um de felicidade. Porém, se em vez de uma casa humilde você tivesse encontrado uma mansão que custa 20x o valor do outro imóvel, será que você ficaria 20x mais feliz?

Talvez você até ficasse um pouco mais satisfeito por ter mais conforto. Mas o seu gasto exorbitante para alcançar esse nível de comodidade não seria recompensado, podendo deixá-lo inclusive insatisfeito, em longo prazo, pelas dívidas contraídas no processo.

Deu para entender aonde queremos chegar? Será que vale a pena colocar seus sonhos em jogo para saciar uma vontade de consumo passageira e dar um passo maior do que as pernas? Nós acreditamos que não.

Nesse sentido, o ideal é você não gastar mais do que ganha. Outra boa prática é evitar manter o seu cartão de crédito salvo em sites e aplicativos, para não fazer compras por impulso.

Manter mais de um cartão de crédito

Já deve estar claro o porquê de isso ser uma péssima ideia para uma vida com estabilidade financeira, certo? Mas também não custa nada lembrá-lo dos problemas [e bota problema nisso] que isso pode causar a você.

Pense bem: se já é difícil manter o controle de tudo que é gasto em um único cartão, imagine em dois ou três. Na melhor das hipóteses, um deles será aquele que você mantém apenas em um aplicativo de transporte, como Uber e 99.

No entanto, mesmo que você faça poucas viagens em um mês, se se esquecer de pagar a fatura, poderá ter muita dor de cabeça. Após a data de vencimento, serão aplicados sobre o valor, em média: juros de 14,5% a.m. + 2% de multa por atraso + 1% do que é chamado “juros de mora”.

Isto é: uma fatura de R$ 100 não paga em janeiro seria paga no valor de R$ 117,50 em fevereiro. Quase 20 reais jogados no lixo. Não dá para desperdiçar dinheiro assim, certo?

Portanto, não ceda ao maior vilão dos erros financeiros e evite ter muitos cartões de crédito. O ideal é ter apenas um para manter o controle da fatura e não precisar fazer o que a gente mais odeia: pagar juros.

Não economizar para emergências

Imprevistos acontecem e, muitas vezes, não são do tipo que podem ser ignorados. É uma pia que começa a vazar de repente, um pneu que fura na estrada, um dente que quebra no meio do churrasco… a lista é infinita!

Infinita e bastante onerosa. E, quando não temos uma reserva à qual recorrer nesses momentos, recorremos ao cartão de crédito. Mas e se o seu limite já tiver sido todo utilizado? Ou se você estiver esperando a fatura fechar para o próximo gasto cair só no mês seguinte?

Recorrer a um empréstimo ou ao cheque especial para resolver esse B.O., definitivamente, não é uma boa ideia. Pois, mais uma vez, serão cobrados juros – e, se seu próximo salário já está comprometido, fato é que isso vai virar uma bola de neve de erros financeiros.

Já passou por isso? Então, está na hora de recapitular a lição aprendida. Organize-se para que todo mês seja possível guardar uma parte do que você recebe em uma reserva para emergências.

Financiar sonhos por falta de planejamento

Financiamento é um método muito utilizado para a aquisição de bens e serviços que só podem ser pagos a prazo. Assim, normalmente recorre-se aos bancos quando não se tem a quantia necessária para pagar pelo valor todo de uma vez.

É uma “solução” que tem o mesmo princípio que os cartões de crédito: você consegue agora o que só poderia comprar depois.

Mas, nesse caso, é impossível fugir dos juros. É como se você estivesse parcelando a fatura do seu cartão, jogando para o mês seguinte de novo e de novo até que, no fim das contas, você pagou pelo mesmo bem duas ou três vezes.

Vale a pena cometer esse erro financeiro? Nós defendemos que não por um motivo simples: com um bom planejamento, é possível conquistar o que se quer sem perder dinheiro no caminho.

Por exemplo: se o seu sonho é ter um carro para chamar de seu, você pode contratar um consórcio, pelo qual pagará parcelas mensais. Visto que não incidem juros sobre consórcios, o valor total do seu bem será basicamente o que se esperava.

É verdade que, possivelmente, levará mais tempo para você sair dirigindo por aí. Mas nem sempre. Afinal, como os consórcios são feitos em grupo, a administradora consegue sortear uma carta de crédito com o valor total contratado todo mês entre os participantes.

Além disso, caso queira aumentar as suas chances de ser contemplado, você pode dar um lance. Ou seja, você vai pagar em um mês mais do que o preço da sua parcela. Isso, claro, dentro das suas possibilidades financeiras, sem se endividar: a escolha do valor do lance é toda sua.

“E se eu não for contemplado, perco meu dinheiro?” Jamais! Se você não for o sorteado da vez, o valor excedente será abatido das suas parcelas seguintes.

Na prática, fazer um consórcio é uma forma de evitar o erro financeiro do financiamento e construir um patrimônio sem se apertar. Faz sentido para você? Então, conheça o portfólio da Gruppi e comece agora mesmo a sua jornada de conquistas.

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